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Infraestrutura para carro elétrico no seu empreendimento: fazer ou fazer?

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Infraestrutura para carro elétrico no seu empreendimento: fazer ou fazer?

Até setembro de 2024, foram emplacados 121.493 carros eletrificados, representando 8,8% dos veículos vendidos no Brasil. Com o custo por quilômetro rodado 65% mais barato em relação aos veículos a combustão, o carro elétrico surge como uma alternativa econômica. No entanto, uma barreira importante persiste: a falta de infraestrutura de recarga.

No condomínio em que eu moro existem 40 residências, 5 delas já possuem carros eletrificados. Em novos empreendimentos, não existe mais dúvida, a infraestrutura para carro elétrico é necessária.

Opções de Infraestrutura:

1. Vagas coletivas para recarga:

É comum criar vagas coletivas com carregadores compartilhados, mas essa opção não resolve o problema fundamental de acesso. Carros elétricos necessitam de mais tempo para recarregar, e as vagas de uso coletivo correm o risco de ficarem constantemente ocupadas, isso gera insatisfação e frustrações para os moradores que necessitam do carregamento regular. Portanto, a implementação de vagas coletivas com carregadores compartilhados não é uma solução prática para novos empreendimentos.

2. Instalação completa de pontos de recarga individual:

Outra alternativa é instalar um ponto de recarga para cada apartamento nas garagens. Considerando que apenas 8,8% dos carros novos são eletrificados, esse investimento resulta em uma infraestrutura ociosa. Elevando consideravelmente o custo da Subestação, dos painéis e cabos elétricos.

3. Infraestrutura seca com gerenciamento de demanda:

A opção que estamos utilizando na maioria dos nossos projetos, é a instalação de uma infraestrutura seca para pontos de recarga individuais, através da implementação de eletrocalhas e eletrodutos. Essa solução prevê um ponto de conexão para cada unidade, mas sem a instalação da fiação, disjuntos e carregadores.

O gerenciamento de carga é uma vantagem essencial desse modelo, pois permite que a carga elétrica total nunca ultrapasse a capacidade da subestação ou do disjuntor do condomínio. Isso significa que, é comum que o projeto não necessite uma subestação maior, ou apenas um pequeno incremento na infraestrutura seja suficiente para atender os carros elétricos.

4. Medidor adicional:

As concessionárias de energia estão se adaptando a nova realidade, é o caso da Celesc, que recentemente liberou a instalação de um medidor adicional no condomínio exclusivamente para carros elétricos, nos casos em que o edifício não possui subestação interna, esse medidor tem limite de potência e idealmente deve ser combinado com um gerenciador de demanda, como já falei acima.

É uma alternativa interessante para fugir dos custos da subestação nos edifícios novos e mais simples de implementar nos casos de retrofit em obras existentes.

Com essa solução, quando o proprietário de uma unidade adquirir um carro elétrico, poderá instalar seu próprio carregador, que será monitorado por um sistema de gerenciamento para evitar sobrecarga da rede do condomínio. O sistema de medição e gerenciamento de cargas permite que o condomínio acompanhe o consumo de energia de forma individualizada e cobre conforme o uso.

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